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Toxicocinética

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Oral

O principal metabolito do glifosato é o ácido aminometilfosfónico (AMPA) [1]

Ambos são absorvidos no lúmen intestinal, pois apresentam valores de pka baixo. Além disso, cerca de 15-36% da dose oral administrada repetidamente ou unicamente, é absorvida maioritariamente no intestino delgado. Assim, tanto o glifosato como o AMPA são mal absorvidos, sendo a taxa de absorção cerca de 20%. Muito pouco glifosato é absorvido através da pele e assume-se que o glifosato é bem absorvido pelo trato respiratório. [1]

 

 

Quando absorvidos, ambos são distribuídos pelo organismo, e a concentração máxima plasmática verifica-se duas horas após a sua administração por via oral. Não há evidências de acumulação em órgãos. [1]

 

 

O glifosato sofre pouca biotransformação no organismo dos mamíferos, representando cerca de 0,5-1%, que é convertido em AMPA. [1] Pensa-se que a via de formação deste metabolito é a principal via de metabolização do glifosato pelas bactérias da nossa flora intestinal. O AMPA é posteriormente metabolizado, provocando a libertação de dióxido de carbono, amónia, formaldeído e fosfato. Também há outro produto intermediário da metabolização do glifosato, o glioxalato, que é posteriormente usado no ciclo de krebs e no ciclo do glioxalato, para formação de aminoácidos, carbohidratos e CO2. [2][3]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fig. 1 - Esquema que representa o metabolismo do glifosato. [2] 

 

 

 

 

 

Como são mal absorvidos pelo trato gastrointestinal, as fezes representam grande parte da sua via de eliminação. Os níveis de glifosato absorvidos pelo organismo são rapidamente eliminados através da urina, praticamente inalterado. Nos casos onde foram constatadas intoxicações, o tempo de meia-vida de eliminação foi de 2-3 horas, dependendo da quantidade exposta. No caso da sua eliminação dos ossos, pode ser explicada devido à interação reversível entre o ácido fosfónico, presente no glifosato e AMPA, com os iões de cálcio. [1]

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Fig. 2 - Propriedades toxicocinéticas do glifosato. [4]

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